Aqueles que procuram viver sossegados no seu dia-a-dia, inesperadamente também ficam apoiados num só pé.
Aconteceu com um amigo nosso que, abastecendo de combustível o seu automóvel nas respectivas bombas no restaurante "O BEIJÓS", propôs-se efectuar o pagamento pelo Multi-Banco. Ele estava confiante e não reparou que as bombas tinham afixado um papel a prevenir que não havia pagamentos com cartão.
Depois de abastecer e no momento de pagamento é que foi informado verbalmente da existência do aviso.
Não teve grandes problemas, porque sendo natural de Beijós e conhecido do responsável pelas bombas, a gasolina com que abasteceu o carro foi creditada em seu nome, para um pagamento posterior.
Todavia, quantos cidadãos desconhecidos se deslocaram às bombas, com o propósito de atestarem os depósitos dos seus veículos, e tiveram que ir embora sem abastecer ou fizeram ginástica para reunir os cêntimos/€ que ainda possuíam para efectuar os pagamentos.
Quanta preocupação tal situação também trouxe ao responsável daquele posto, para evitar situações embaraçosas nas suas cobranças.
O nosso amigo procurou apurar o que se terá passado, para que a freguesia de Beijós tivesse ficado privada de comunicações telefónicas.
Obteve como resposta: "Consta-se que roubaram cerca de 200 m de cabo telefónico de cobre, nesta rede".
Na Aldeia, então, eram constantes as lamentações, por causa de não haver telefone.
Os comerciantes deixaram de fazer muitos negócios, porque os seus clientes contavam com o pagamento MB e não tinham com eles o dinheiro moeda.
Quem necessitou de levantar dinheiro nas caixas MB teve que se deslocar a outras localidades, porque em Beijós não funcionava
Pelo que apurámos, a situação só foi normalizada no dia 13 de Abril, cerca das 10;00, cuja operadora, a PT, como justificação para aquela anomalia, terá confirmado a furto do cabo.
Como o furto terá ocorrido na noite de 09 para 10 de Abril, ao início de um fim de semana, a PT, ainda que tenha recebido as reclamações dos seus clientes, não se apressou a ultrapassar a dificuldade, restabelecendo as ligações somente três dias depois.
Contudo, os utentes daquela rede, uma vez que é frequente este tipo de avarias e as mesmas justificações, têm o direito de pôr em causa tal argumento para justificar alguma inoperância da parte da empresa, principalmente aos fins de semana.
Também, se são frequentes este tipo de furtos, terá que haver encaminhamento das denúncias para os Tribunais para serem devidamente investigados e punidos os seus autores.
Se estes furtos, que tornam inoperacionais os meios de comunicação, caiem no domínio público, o cidadão comum pode denunciá-los e a respectiva empresa terá o dever de o fazer.
A ser verdade o furto dos cabos, estaremos perante uma rede criminosa, os que roubam o cobre e os que o receptam.
Porém, é desejável que a GNR daquela zona, sem contabilizar despesas que tenha que fazer, esteja mais atenta a este tipo de coisas, para evitar muitos constrangimentos dos contribuintes, que contam com a sua permanente protecção.
Não há dúvida que estas situações causam prejuízos incalculáveis às populações.
ResponderEliminarOs ferro-velhos receptadores merecem uma fiscalização mais apertada.