BEIJÓS » E A ALEGRIA DE VIVER

««« 2011.JUL.20 - O CAMINHO DA ESPERANÇA

O Nosso Querido Amigo e Administrador deste Blogue, Willoughby, viveu na tarde daquele dia uma situação insólita.

Ansiava viajar para Beijós, para estar nos convívios de 23 de Junho de 2011, junto dos seus conterrâneos, naquele espaço que o viu nascer e onde cresceu e residiu até aos 21 anos de idade.

Ele, como todos os cidadãos que amam a Terra onde nasceram, é um defensor acérrimo dos valores da sua Aldeia Natal.

Procura viver ali os momentos de maior alegria, junto dos seus familiares e amigos, nos momentos de maior festividade. Gosta de comungar da alegria que os seus conterrâneos proporcionam em determinados momentos do ano.

Ele queria estar presente nas festas do São João Baptista, que são as mais animadas da Aldeia.

Preparou o carro na garagem da sua moradia e, cerca das 15h00m, propondo-se entrar no automóvel, quis dar a notícia aos seus familiares para a Aldeia de que iria iniciar a viagem, de cerca de 300Km.

Porém, inesperadamente, o seu braço esquerdo, muito pesado e revelando alguma imobilidade, parecia traí-lo, não segurando o telemóvel.

Uma preocupação de que jamais esperava. Em vez de comunicar o início da viagem, comunicou aos seus familiares que iria seguir para o hospital, para procurar esclarecer a razão do problema.

Assim aconteceu.

Todavia, no seu subconsciente passaram a reinar imensas interrogações.

Uma preocupação constante que pairava era a entrada sozinho naquela casa, que é de nós todos, onde não conhecia ninguém, nem médicos nem funcionários, e sobre como iria ser acolhido.

Ele tem orgulho em ser Cristão Católico, religião que pratica e segue com muita Fé. Como é seu timbre, centrou a sua ideia em DEUS, Força Suprema de todo o Universo e Nele depositou todas as esperanças.

Nas urgências do Hospital Prof. Dr. Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra), deixou-se conduzir pelas orientações dos empregados.

Foi encaminhado para a Sra. Dra.  Flora, médica que tão bem soube recebê-lo e debelar as suas preocupações.

A esta médica o nosso colaborador abriu o seu coração e revelou-lhe que estava para viajar para Beijós, para estar com os seus conterrâneos nos convívios dos tremoços, das sardinhadas e das entremeadas. Ainda que não pudesse saborear o néctar da cepa que ali é produzido e consumido, necessitava de comungar das alegrias que todos os seus amigos e conterrâneos ali proporcionavam a todos os Beijosenses e a todos os forasteiros que visitassem a nossa Aldeia naqueles dias. Seria momento único, pois reinava a preocupação de recolher as imagens, para ficarem para as posteridade, das festas de São João/2011, conforme já vem fazendo há alguns anos.

Ele viu que a Srª. Drª Flora lhe dispensou uma atenção muito especial, certamente será a sua postura natural para com todos os seus doentes, que lhe proporcionou tanta confiança, que lhe deu um à-vontade tamanho que, pesar de estar nas urgências de um hospital, parecia ter entrado numa casa de família que será o local onde cada um de nós se sente como se estivesse na sua própria casa.

Aquela médica ordenou que lhe fossem feitos vários exames.

Naquelas andanças, de departamento para departamento, parecia ser levado pela mão, com todo o carinho, pelos funcionários que o orientaram. Sentiu-se mesmo no seio de uma família com capacidade e saber psicológico para lidar com os problemas alheios e que só eles como ninguém, conseguem ajudar a ultrapassar.
Analisando o trabalho árduo de toda aquela gente que trabalha no Hospital, ficou com a sensação de que, quer médicos quer funcionários, habituados a lidar com as mais diversas situações, lhes seria difícil viver o dia-à-dia sem o convívio permanente com os doentes.

Depois de vários exames, ainda persistiu, momentaneamente, a dúvida de o nosso amigo Willoughby poder viajar antes de decorridas 48 horas, cujo facto lhe impunha fazer contas se haveria tempo para viajar sem stress e estar presente nos festejos, preocupação que sempre foi comunicando à Drª Flora.

Todavia, a Doutora, sempre atenta a tudo, decidiu-se pela derradeira radiografia, onde conseguiu ultrapassar todas as dúvidas e lhe comunicou a origem do seu problema.

Claro que tudo isso animou o nosso Querido Amigo que, no diálogo com a médica não exitou em perguntar se assim, já poderia viajar para Beijós. Obteve a opinião afirmativa, desde que acompanhado, o que lhe trouxe imensa alegria e, no dia seguinte conseguiu fazer a viagem sem problemas para Beijós, onde gozou as festas de São João de cujo facto já deu notícias.

Em conclusão, não podemos deixar de realçar o trabalho de toda a equipa que tão bem

coordenada e profissionalmente unida, sejam médicos ou funcionários, cada qual cumpre cabalmente a sua obrigação, sem regatear esforços ou sacrifícios, revelando enorme coragem em lidar com todas as situações, por vezes bem caricatas e dizendo que até repugnantes para o comum dos cidadãos, com a maior das à-vontades, como que aquilo seja vulgar no quotidiano.

O infortúnio começou a tocar à porta de um colaborador e amigo nosso, que, com a sua experiência, quase no anonimato, marcado pela profissão que abraçou, deixou-se guiar por todos aqueles corredores, atento a todos os cenários que se lhe iam deparando, gravando na sua mente todas as imagens que ousou aqui revelar. Por tal motivo deixa os seus sinceros parabéns a todos os profissionais de saúde que trabalham naquele hospital, com um apreço muito especial para a Srª. Drª Flora, e que dão o seu melhor, para ajudar o seu próximo, quando o infortúnio lhe bate à porta.

Os Nossos Sinceros Parabéns e também o nosso bem-haja, porque com a ajuda de toda esta gente, foi devolvida a esperança de viver a um dos nossos melhores colaboradores, possibilitando- nos prosseguir orgulhosamente com a nossa maravilhosa missão de estarmos no convívio dos nossos estimados leitores/seguidores e muito especialmente dos Beijosenses

Aqui expressamos a nossa alegria por termos de volta o Nosso Querido Amigo Willoughby, com votos de que, apesar de ainda permanecerem muitas preocupações, a sua saúde continue em franca recuperação.