A COMUNICAÇÃO ENTRE AS PESSOAS
É natural que as pessoas revelem algumas reticências, sempre que um desconhecido, inesperadamente, promova uma conversação.
Sem entrar em exageros, porquanto haverá sempre necessidade de dar passos seguros, nesta aldeia cada vez mais global em que nos encontramos, é forçoso promover cada vez mais um são convívio perante as pessoas que nos rodeiam.
Os gestos marcam sempre as relações entre os membros da nossa sociedade.
Esta ética pertence à epopeia humana, às suas aspirações e às suas esperanças relativamente a uma civilização mais avançada.
Não nos preocuparmos com as boas maneiras a pretexto de que estão ultrapassadas ou obsoletas é negarmos, na nossa época, a evolução do nosso destino. É pretendermos regressar à barbárie, à anarquia do animal do período quaternário.
A ordem estabelecida pelos nossos antepassados foi abalada por novas estruturas; mas isso não significa que seja preciso fazer tábua rasa das regras de boa convivência que acompanhavam essa ordem.
O julgamento da história será menos severo para aqueles que inventaram a arte de viver do que para nós, se procurarmos destruir essa arte, ou mesmo impedi-la de desabrochar.
A cortesia não é, de forma alguma, inútil. Pode-se certamente modificar nas suas formas, adaptá-las como for conveniente. Mas nunca deveremos esquecer que ela faz parte da nossa própria humanidade e da nossa alegria de viver.
(By PAZ - MFT )