domingo, agosto 05, 2007
ETERNA SAUDADE - Beijós
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No dia 05 de Agosto de 2004, na freguesia do Campo Grande (Hospital de Santa Maria) em Lisboa.
Faleceu FÁTIMA MARIA DE SOUSA MENESES CARNEIRO DE SOUSA E FARO
Nascida às 16,00h do dia 23 de Maio de 1952, natural de Goa - antigo Estado da Índia Portuguesa.
Foi sepultada no dia 7 de Agosto de 2004, no Cemitério Paroquial de Beijós.
Era filha de:
Rui Francisco Carneiro de Sousa e Faro > e de Maria Eduarda Batalha de Sousa e Meneses Carneiro de Sousa e Faro.
Avós paternos:
José Dinis Carneiro de Sousa e Faro > e Filomena Augusta Meneses Carneiro de Sousa e Faro.
Avós maternos:
Carlos Augusto de Sousa e Meneses > e Catarina de Jesus Batalha de Sousa e Meneses.
MISSA:
Em 5 de Agosto de 2007, pelas 18,00, na Igreja Paroquial de Agualva, na cidade de Agualva-Cacém, vai ser celebrada Missa por sua Alma.
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ETERNA SAUDADE
(05AGO2007)
Tu partiste minha Querida,
Contigo levaste a vida,
Com que um dia sonhámos,
Tudo se esvaneceu,
Em ti a morte venceu,
E assim nos apartámos.
Assim no meu sofrimento,
Neste Mundo de Tormento,
Em que fiquei isolado,
Choro a tua partida,
Que me deixou sem guarida,
No meu vale enlacrimado.
Relembro a despedida,
Como foi desprevenida,
Num sopro que mal soou,
Num instante passou ao verso,
E já não houve regresso,
E isso me retalhou.
Naquele leito prostrada,
Para onde eu caminhava,
Na vital tornada esperançado,
Já nada havia a fazer,
Inútil era o meu querer,
Já tudo estava estragado.
As minhas aflições,
Que tristes recordações,
Ficam em mim eternamente,
Vagueando irei seguir,
Até um dia partir,
Juntar-me a ti para sempre.
Descansa em Paz minha querida,
Porque, por cá, nesta vida,
Nada tenho que me alegre,
Sem ti fiquei sempre triste,
No Mundo nada mais existe,
O que me resta é breve.
Que Deus te guarde no Céu,
Bem mereceste o Trono Seu,
Nas agruras deste Mundo,
Sofreste bem tua parte,
De bens tu te apartaste,
Teu sentimento profundo.
Adeus, até ao nosso encontro,
Vou seguindo o meu recontro,
Em que me velas sem cessar,
Amar como nos amámos,
Deixar como nos deixámos,
É mágua que me vai levar.
Adeus, Querida Fatinha,
Foste jóia que eu detinha,
Num mar de felicidade,
Que na vida nos animou,
E que logo nos enganou,
Morre comigo a saudade.
By willoughby
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Há pessoas que viverão para sempre na memória dos que amaram.
ResponderEliminar"António disse...
ResponderEliminarHá pessoas que viverão para sempre na memória dos que amaram.
8/05/2007 12:44 AM"
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Bem-Haja!
Às vezes, a saudade chega a ser esmagadora, e será bom deixá-la expandir-se.
Só aquilo que realmente vivenciarmos, não nos perseguirá no futuro.
Também a saudade, um dia, se transformará em gratidão.
Teremos, então, força e coragem suficientes para preencher a lacuna e para dar lugar, na nossa vida, a algo de novo.
FADO DA MINHA TRISTEZA
ResponderEliminarAMOR QUE PARTISTE
(05.AGO.2004)
Partiu, a mulher mais querida,
Que conheci nesta vida,
Era a maior jóia minha,
Era a mulher que amei
Que ao partir levou também,
Toda a alegria que eu tinha.
Era a mulher que amei
Que ao partir levou também,
Toda a alegria que eu tinha.
Era a mulher mais bondosa,
Amiga e carinhosa,
Mulher que tanto adorava,
Apesar de pobrezinha,
Dava tudo do que tinha,
A quem mais necessitava.
Apesar de pobrezinha,
Dava tudo do que tinha,
A quem mais necessitava.
Ainda lembro, quando entrava,
Naquela casa e olhava,
O seu sorriso, meu bem,
Agora vejo lembranças,
Que deixou como herança,
Mas choro por si também.
Agora vejo lembranças,
Que deixou como herança,
Mas choro por si também.
Como adorava o Natal,
Nenhum mais vai ser igual,
Àquela Natal que conheço,
Tenho um presente guardado,
Para si, meu bem adorado,
Sem ter o seu endereço.
Tenho um presente guardado,
Para si, meu bem adorado,
Sem ter o seu endereço.
Já coloquei uma flor,
Como símbolo do amor,
Que me deu, minha querida,
Na sua campa enfeitada,
Essa flor vai ser lembrada,
O resto da minha vida.
Na sua campa enfeitada,
Essa flor vai ser lembrada,
O resto da minha vida.
A DOR
ResponderEliminarPerder um grande amor,
Ai como dói de verdade,
Esvai-se um grande sonho,
Tortura-nos a saudade,
E nada mais tem valor;
Imaginamo-nos a morrer,
Sem aquele calor humano,
Apodera-se Horror medonho,
Acaba o nosso ufano,
Já nada nos faz correr.
Vimo-nos a morrer sem ele,
E nada mais nos importa,
Nada mais tem o valor,
Mesmo abrindo-se outra porta,
Nada mais é como aquele;
Acaba-se o altruísmo,
Acaba-se o porquê,
Não temos o nosso amor,
Que nos deixou à mercê,
No mundo do egoísmo.
Não existe mais motivo,
De se chegar nem para ir,
Como dói aquela ausência,
Não vale a pena pedir,
Tudo nos fica tolhido;
Como dói a perspectiva,
De nunca mais ter nos braços,
E nada tem clemência,
Tudo nos cria embaraços,
E nos vai destruindo a vida.
Por alguém que imaginávamos,
Ao nosso lado por muito tempo,
Como doem as frustrações,
Nada há a nosso contento,
Em tudo nos desmotivámos;
No coração nunca Mais,
Estará a mesma alegria,
Acabaram as ilusões,
Instala-se a apatia,
Que se alivia com ais.
Quando a dor torturadora,
Parece vencida pelo correr,
De longos e longos dias,
Não é alívio, é morrer,
Numa ilusão frustradora;
Como se dentro da gente,
Ficasse faltando um pedaço...
Instalam-se as agonias,
Que esvaziaram o espaço,
Que nos saciava a mente.
Por Willoughby
Dia da Saudade
ResponderEliminarNo dia 30 de janeiro se comemora o Dia da Saudade. A palavra vem do latim solitate, que na tradução literal quer dizer solidão. Mas em nossa língua ela adquiriu um significado bem mais romântico, como nos mostra o Dicionário Aurélio:
Saudade: Substantivo feminino - Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; nostalgia.
Este sentimento sempre foi tema de músicas, poemas, filmes e não há quem já não o tenha sentido.
Temos saudades de pessoas, de momentos, de situações, de lugares. Sentimos falta de tudo o que nos faz bem. E, como dizem que relembrar é viver, a saudade nos transporta para um tempo em que fomos mais felizes, trazendo, muitas vezes, lembranças doloridas.
Autor: Juscelino Tanaka
Fonte:
http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/janeiro.htmDia da Saudade