AS ROSAS /PROMESSA
Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
Quando à noite desfolho e trinco as rosas
És tu a Primavera que eu esperava,
A vida multiplicada e brilhante,
Em que é pleno e perfeito a cada instante
Quando à noite desfolho e trinco as rosas
És tu a Primavera que eu esperava.
(Letra: Sophia de Mello Breyner; Música: João Mário Veiga)
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