A Póvoa da Pégada é um paraíso situado na encosta do Planalto Sul de Beijós e que o Sol aquece do lado de Laceiras - Cabanas de Viriato.
Os seus campos são muito férteis com muitos recursos hídricos.
Tem muitos lençóis de água à superfície.
É um bem precioso que vai escasseando noutras aldeias bem próximo.
Por vezes o próprio homem desenvolve a seca e a consequente desertificação dos terrenos.
Os habitantes da Póvoa têm revelado muitas preocupações com as plantações desenfreadas de eucaliptos, próximo dos lençóis de água do subsolo.
Como noutros locais, de triste experiência, poderá vir a acontecer que a Póvoa perca os campos de cultivo agrícola que ainda lhe restam.
As águas que correm à superfície quase todo o ano, com essas plantações tão próximas, poderão esgotar-se.
Sabemos que o Eucalipto é uma árvore que cresce rapidamente e, por isso, oferecerá maior rendimento, a curto prazo, aos respectivos proprietários. Todavia, é uma árvore que explora demasiado os solos onde é plantada. Eles ficam de tal forma pobres que dificilmente produzirão outras culturas.
O homem, nos tempos que correm, tem que se consciencializar de que, com as plantações destas árvores, poderá perder-se o paraíso que ainda encontramos na Póvoa da Pégada.
É tempo de repensar a substituição do eucalipto por outras árvores que explorem menos os terrenos e que exijam menos água.
É sabido que o pinheiro demora mais anos a desenvolver-se. No entanto já há espécies que crescem rapidamente e serão uma boa opção. Além da madeira, do pinheiro poderá ser extraída a resina, que será outra fonte de rendimento.
As autarquias terão que ser mais interventivas e controlar melhor as reflorestações, para salvaguardar que as águas se esgotem e sejam prejudicados também os terrenos agrícolas.
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