Desde tempos imemoriais que se desencadeou a lenda da fonte dos amores.
Há 60/70 anos a esta parte, alguns Beijosenses (grupos de rapazes e raparigas da época), em Quinta Feira da Ascensão, faziam uma romaria à fonte dos Amores.
Levavam os seus lanches, feitos pelas raparigas, e faziam um pic-nic, durante a tarde, à sombra de grandes amieiros que, então, ali existiam.
Alguns deixavam as datas e os seus nomes gravados na casca dos troncos daquelas árvores, cujas inscrições se mantiveram enquanto conservaram ali essas árvores.
Muito salutar.
Assim se iniciavam muitos namoros em Beijós, uma grande parte dos quais conduziam ao casamento.
Tempos muito bons, de muito respeito, entre a juventude.
Actualmente, uma vez que Quinta Feira da Ascensão, em Portugal, deixou de ser feriado ou dia de Santo de Guarda, para a Igreja Católica, não se faz essa romaria.
Para essa data, foi criada uma outra ao Monte do Calvário, sobranceiro à Vinha da Casa, em Beijós, que se realiza no Domingo a seguir a essa Quinta feira.
Esta romaria, com procissão, tem como finalidade a bênção dos Campos, porque é a altura em que eles ostentam as culturas do pão (trigo, centeio, milho, etc.).
Todavia, a Fonte dos Amores continua a ser falada e, apesar de estar um pouco mais abandonada, não perdeu os seus encantos.
Há por ali carvalhos, pinheiros e amieiros novos, com novas inscrições e sombra suficiente para as merendas.
Há 60/70 anos a esta parte, alguns Beijosenses (grupos de rapazes e raparigas da época), em Quinta Feira da Ascensão, faziam uma romaria à fonte dos Amores.
Levavam os seus lanches, feitos pelas raparigas, e faziam um pic-nic, durante a tarde, à sombra de grandes amieiros que, então, ali existiam.
Alguns deixavam as datas e os seus nomes gravados na casca dos troncos daquelas árvores, cujas inscrições se mantiveram enquanto conservaram ali essas árvores.
Muito salutar.
Assim se iniciavam muitos namoros em Beijós, uma grande parte dos quais conduziam ao casamento.
Tempos muito bons, de muito respeito, entre a juventude.
Actualmente, uma vez que Quinta Feira da Ascensão, em Portugal, deixou de ser feriado ou dia de Santo de Guarda, para a Igreja Católica, não se faz essa romaria.
Para essa data, foi criada uma outra ao Monte do Calvário, sobranceiro à Vinha da Casa, em Beijós, que se realiza no Domingo a seguir a essa Quinta feira.
Esta romaria, com procissão, tem como finalidade a bênção dos Campos, porque é a altura em que eles ostentam as culturas do pão (trigo, centeio, milho, etc.).
Todavia, a Fonte dos Amores continua a ser falada e, apesar de estar um pouco mais abandonada, não perdeu os seus encantos.
Há por ali carvalhos, pinheiros e amieiros novos, com novas inscrições e sombra suficiente para as merendas.
Está a meia hora de caminho a pé de Beijós, que vale a pena, pelo exercício físico que nos proporciona.
Outrora, essa caminhada era feita por entre os matos, ou por caminhos muito pedregosos.
Actualmente, tudo está diferente, com a abertura da Estrada que liga a nossa Aldeia à Lampaça e ao Brejo.
Para os mais cansados, por essa estrada, de automóvel demoram-se cerca de 10 minutos.
Noutros tempos, a bica era feita de um pedaço de caniço, por isso tinha que ser substituida algumas vezes por ano.
Quem mais se servia das suas águas, que corriam durante todo o ano, ainda que o Estio fosse forte, eram os agricultores das propriedades vizinhas e os resineiros.
Actualmente, tudo está diferente, com a abertura da Estrada que liga a nossa Aldeia à Lampaça e ao Brejo.
Para os mais cansados, por essa estrada, de automóvel demoram-se cerca de 10 minutos.
Noutros tempos, a bica era feita de um pedaço de caniço, por isso tinha que ser substituida algumas vezes por ano.
Quem mais se servia das suas águas, que corriam durante todo o ano, ainda que o Estio fosse forte, eram os agricultores das propriedades vizinhas e os resineiros.
Em 20 de Abril de 2007, alguém teve a feliz ideia de melhorar o aproveitamento daquela Água, colocando ali uma bica de tubo plástico e encimou/alteou o respectivo bordo com cimento.
A fonte fica na encosta do monte, do lado da Póvoa de Santo António - Nelas, a cerca de 50 metros do leito da Ribeira de Alcafache-Ferreiroz, que atravessa a Aldeia de Beijós.
>O autor da obra deixou a sua assinatura, para que conste.
A fonte fica na encosta do monte, do lado da Póvoa de Santo António - Nelas, a cerca de 50 metros do leito da Ribeira de Alcafache-Ferreiroz, que atravessa a Aldeia de Beijós.
>O autor da obra deixou a sua assinatura, para que conste.
Este nosso querido amigo foi apanhado a provar as águas.
Seguramente que foi confirmar se elas ainda eram iguais àquelas que correram por ali há cerca de 55 anos.
As águas desta fonte são muito boas e, apesar de sairem do meio da rocha e percorrerem lençóis graníticos, são muito leves.
Como é normal, frescas no Verão e mornas no Inverno.
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Por nos parecer adequado, ainda que não tenha sido criado para esta, permitam-nos deixar aqui a letra do belo fado:
LENDA DA FONTE
I
Maria do monte
Nascida e criada
Na encruzilhada
Que fica de fronte
Da fonte sagrada
II
A lenda é antiga
Mas há quem a conte
Que descia do monte
Uma rapariga
Para beber na fonte.
III
E àquela hora
Por ela marcada
De noite ou de dia
O Chico da nora
Na encruzilhada
Esperava a Maria
Seguiram depois
Bem juntos os dois
Ao longo da estrada
Matar de desejos
A sede com beijos
Na fonte sagrada.
IV
Mas um certo dia
Como era esperada,
Na encruzilhada
Não veio a Maria
À hora marcada
Seus olhos divinos
Para sempre fechou
Aldeia rezou
Tocaram os sinos
E a fonte secou.
V
E àquela hora
Por ela marcada
De noite ou de dia
O Chico da nora
Na encruzilhada
Esperava Maria
Mas oh Santo Deus
Escureceram-se os céus
Finou-se a beldade
E diz-se no monte
Que a velhinha fonte
Secou de saudade.
.....................................
By > Autor desconhecido
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Continue a visitar, especialmente:
Os meus sinceros parabéns pelo post está 5*.
ResponderEliminarEu a primeira vez que fui á fonte dos amores foi num dos passeios pedrestes do Beijós XXI, já conhecia a sua história mas não conhecia esse espaço, do qual eu adorei conhecer.