sábado, novembro 29, 2008

DIA 1 DE DEZEMBRO DE 1640 - Restauração da Independência de Portugal

»»»» No próximo dia 1 de Dezembro, em Portugal é feriado Nacional. Comemora-se a restauração da Independência.
»»»» Vejamos como os factos foram relatados na História de Portugal:-
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3.ª Dinastia - Filipina ou da casa de Austria ««««««««««««««««««
Reinado de: »»»»
Filipe III (IV de Espanha) - O Grande
(1621 - 1640)
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"Situação desesperada -
»»»»» Filipe III que a história cognominou de Grande, mas a quem os portugueses intitulam de Opressor, fez quanto pôde no sentido de acabar com as poucas regalias que nos ficaram. A sua política traduziu-se nisto: reduzir Portugal a uma simples província espanhola, e esse plano estava sendo executado pelo seu primeiro ministro, conde-duque de Olivares. Os portugueses eram obrigados a servir nas guerras em que a espanha andava envolvida com outras nações, os impostos continuavam a aumentar, a indústria e a agricultura foram desprezadas. Enfim: era a nossa completa ruína. ««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««

Perda de algumas possessões
»»»»» Para que a desgraça fosse completa, os holandeses, franceses e ingleses iam-nos desapossando da grande parte do domínio ultramarino. Assim perdíamos: no Brasil, Baía, Peranmbuco e Recife; na África, Arzila, Angola, S. Tomé e S. Jorge da Mina; e no Oriente, Ormuz, Mombaça e as Molucas, etc. «««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««

Revolta de Évora
(do Manuelinho)
»»»»»» Este estado de coisas ia preparando a revolta na alma dos portugueses. A tentativa mais importante manifestou-se em Évora (1637) e foi sufocada violentamente.
Todavia, a semente da revolução, então lançada por esse punhado de patriotas, havia de germinar dentro em breve. Portugal queria ser livre. «««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««

Revolução de 1640

»»»»»»» A Pátria já não podia suportar mais afrontas; a situação tornara-se insuportável. Mas chegava o momento ajustado.
Ao amanhecer do dia 1.º de Dezembro de 1640, quarenta fidalgos, chefiados pelo Dr. João Pinto Ribeiro, lançaram-se na redentora aventura. Penetraram no paço da Ribeira, onde vivia a vice-rainha, Duquesa de Mântua, e mataram o seu secretário - português traidor - Miguel de Vasconcelos. Ali mesmo proclamaram Rei de Portugal D. João, 8.º Duque de Bragança, com o nome de D. João IV. Estava ganha a revolução. Portugal tinha sacudido a dominação espanhola, que durara 60 anos, e restaurado a sua independência. Assim começou a 4.ª Dinastia, chamada de Bragança ou Brigantina. «««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««

»»»»»»»»»»»» Observações - Os 40 fidalgos planearam a revolução de 1640 no palácio de D. Antão de Almada, onde se reuniam apoiados pelo Duque de Bragança. Além do Dr. João Pinto Ribeiro e de D. Antão de Almada, merecem referência mais os seguintes conjurados: Dr. Sanches de Baena, D. Miguel de Almeida, Pedro de Mendonça, Padre Nicolau da Maia, D. Telo de Meneses, D. Carlota de Noronha, etc.
Consta-se que D. Luisa de Gusmão, esposa do Duque de Bragança, quando este lhe controu o plano da revolução, aplaudiu-o, acrescentando : « Vale mais viver reinando do aue acabar servindo». " «««««««««««««««««««««

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