quinta-feira, abril 09, 2009

DE BEIJÓS > A SEIÇA - Figueira da Foz II

Quis o destino que passássemos de novo por Seiça.
Lugar encantador.
Ali ouvem-se somente os cantos das aves, por vezes, perturbado, momentaneamente, com o ruídos dos carros ou do comboio.
A Paz é quase total.

Santa Maria de Seiça tem ali a sua Capelinha, onde é venerada a 15 de Agosto.
Apesar da distância de Viseu e de Lisboa, seguramente que dará para programar uma visita ao Santuário no dia da Festa.


Passámos novamente com intenção de apreciar melhor o maravilhoso lugar e para colher de novo imagens que, de alguma forma, nos escaparam.


Estas portas, em madeira maciça, são uma obra de arte.
Muito trabalhadas.

Repetimos algumas imagens, mas vale a pena revê-las para melhor avaliarmos a Cultura Portuguesa.
O Santuário, infelizmente, está sempre fechado.
Ouvimos comentar que a Capela, na sua antiguidade, mantém imagens e pinturas invulgares.
Não há dúvida de que os nossos olhos, directamente, não conseguiram observar grande coisa. Todavia, a objectiva da máquina conseguiu trazer-nos algumas imagens daquelas que, tão fielmente, nos descreveram.
Aqui as vemos.
São elas que nos aliciam e motivam para estarmos na festa da Santa Maria de Seiça.




Tem um belo parque para as merendas, arranjado recentemente, pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, a cujo município esta área pertence.



De longe, por entre os eucaliptos de junto do respectivo Mosteiro, a Nascente, vemos o Santuário.


Desta vez, as nossas aspirações, de falar deste Mosteiro serão cumpridas.
Este maravilhoso Monumento, deveras degradado, entristeceu-nos.

Terá sido construído no reinado de D. Afonso Henriques.
Terá sido casa que abrigou várias Ordens Religiosas.
Certamente, também as decisões políticas de outros tempos terão ditado a sorte deste Mosteiro.

Segundo consta, o monumento terá sido utilizado para fins diversos, depois que dali saíram as Ordens Religiosas.
Nos últimos tempos, foi aproveitado para abrigar uma fábrica de descasque de arroz.
Agora, cheio de silvados no seu interior, com os telhados caídos e as paredes em muito mau estado de conservação, em constante degradação, são as cegonhas que ali habitam.
Aproveitaram as altaneiras chaminés e nelas construiram os seus ninhos e ali criam os seus filhos.


Entristecemo-nos com a forma como é preservado o património Português.

Afigura-se-nos que o Estado Português, uma vez que, segundo consta, já foi comprado pela Autarquia, terá que, forçosamente, tomar providências para evitar que esta jóia se perca.




Apesar de ficar a alguns quilómetros da cidade da Figueira da Foz, afigura-se-nos que este património será sempre de utilidade pública, quer pela sua história, quer pelo benefício que possa trazer à freguesia do Paião, no desenvolvimento do Turismo.






















Vemos oliveiras no topo das suas torres.




Aqui deixamos a mensagem na esperança de que, amanhã, possamos falar de Seiça com mais alegria, se tivermos a notícia de que, finalmente, o Mosteiro de Seiça vai ou está a ser restaurado.
Dado que outras vozes se ouvem, também nós vamos continuar a alimentar a Esperança.

2 comentários:

  1. Mas que bela reportagem fotográfica!
    Não conhecia e assim já fiquei com uma óptima idéia.
    Beijo grande

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  2. Sei que Existes,
    Obrigado pela visita!
    Esperamos continuar a trazer aqui mais novidades!
    Beijos tb.

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