domingo, novembro 01, 2009

DE BEIJÓS > À COVILHÃ - Air Show 2009

2009.10.03 - OS ÚLTIMOS VOOS DO CHIPMUNK

«- Olá querido Amigo, estiveste propositadamente na Covilhã!
Há quantos anos me não vias voar?
Desde aqueles meus aureos anos de 1967/1968 que tanto me admiraste cruzando os céus em Monte Real, pela FAP. Quantas das minhas acrobacias, então, te fizeram delírar.
Foram bons tempos em que muitos dos grandes pilotos portugueses receberam comigo as primeiras instruções sobre essa nobre arte de voar.
Vieste ao meu encontro e viste, pela última vez, quanto eu ainda fiz, durante a manhã do dia 03 de Outubro de 2009, sobrevoando as montanhas da Serra da Estrela e as belas paisagens daquela bonita cidade.
Enfim!
Chegou a minha hora!
Parabéns por teres conseguido as últimas fotos da minha actividade, antes de eu ter terminado naquele monte de destroços dependurado nas árvores em Boidobra.»

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«Covilhã:
Antigo avião da Força Aérea despenha-se em festival aéreo
“Foi milagre não terem morrido”
Foi um milagre eles não terem morrido. Podia ter acontecido uma tragédia”. O desabafo de José Flávio, comandante dos Bombeiros da Covilhã, espelha o sentimento geral das dezenas de pessoas que ontem assistiram, ao longe, à queda de um avião que participava num festival aéreo que decorria no aeródromo daquela cidade. O avião caiu quase a pique sobre uns amieiros e salgueiros na ribeira de Boidobra.
Na aeronave seguiam o piloto, suíço, de 32 anos, e uma jornalista, 23 anos, de uma televisão local de Castelo Branco, que fazia o baptismo de voo. Ambos sofreram apenas escoriações e foram assistidos no Hospital Pêro da Covilhã.
O avião era um Chipmunk – uma aeronave histórica da Força Aérea Portuguesa adquirida por um clube suíço – e participava no festival desde a manhã. Às 16h30, segundos depois de ter sobrevoado o aeródromo, ganhou alguma altitude e quando voava na vertical entrou em perda e acabou por se despenhar.
“Deu-me a ideia de que o motor falhou e o avião entrou em perda”, disse ao CM Ezequiel Barata, que assistiu ao acidente e seria o próximo a voar com o filho (ver caixa). “Vi o avião a cair a pique e ainda pensei que fosse alguma acrobacia”, adiantou Carlos Seabra, participante no festival na classe de aeromodelismo e que também testemunhou a queda.
Segundo o comandante dos bombeiros da Covilhã, a aeronave perdeu o leme da cauda num pinheiro e depois caiu sobre as árvores, amortecendo a queda. “Foi muita sorte porque o avião podia ter-se incendiado”, refere José Flávio, salientando que o piloto foi o primeiro a sair e depois retirou a ocupante. “Quando lá chegámos estavam muito nervosos mas também aliviados”, concluiu.
Depois do acidente o festival foi interrompido e as pessoas acorreram ao local onde estava o avião sinistrado, mergulhado na vegetação. A área foi interdita pela GNR até à chegada dos inspectores que vão investigar as causas da queda.
(...)
ESCUDO NO AVIÃO
Apesar de já pertencer a um grupo suíço, na fuselagem do avião ainda estava o símbolo da Força Aérea Portuguesa (...).»
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