sexta-feira, maio 07, 2010

BEIJÓS E OS REBANHOS

A PASTORÍCIA

««« Este rebanho é o do nosso Amigo João Rocha

Naquelas terras onde, outrora, Viriato apascentou as suas ovelhas, a pastorícia nunca foi abandonada.
Os agricultores de Beijós sempre tiveram que possuir gado bovino, ovino ou ovideo e outros animais para obterem alguns dos seus rendimentos e os estrumes para fortalecer os seus campos, para que melhor pudessem produzir e garantir a agricultura intensiva.
Alguns conseguem manter essa agricultura, para satisfazer as necessidades dos seus clientes, com as cenouras, as couves, os nabos, as alfaces, as cebolas, etc., agora utilizando como fertilizante os estrumes dos aviários.
Todavia, à semelhança daquilo que se passa por todo o nosso País, a agricultura tradicional daqueles terrenos também tem vindo a ser abandonada por não ser rentável.
Muitos dos terrenos onde eram cultivados milho, centeio, cevada, trigo, etc., agora são lavrados e ocupados com aveia, para pastos dos rebanhos.
Viriato não preparara assim os campos para ter pastos para as suas ovelhas, seguramente que os apascentava por montes e vales, entre o Caramulo e a Estrela, onde houvesse pasto espontâneo.
Como dizíamos a agricultura em Portugal entrou em declínio porque outros países da Europa com produções mais rentáveis, conseguem abastecer os nossos mercados com produtos mais económicos.
Por isso, os agricultores de Beijós, alterando alguns hábitos e aproveitando alguns incentivos do Governo, optaram por se dedicar mais à criação de gado, formando maiores rebanhos que vão apascentando pelos seus campos.
Com as ovelhas conseguem mais rendimento, porque, além dos animais que vão criando e vendendo, também exploram o leite, recolhido diariamente pelas queijarias da região, que o transformam em queijo e assim vai entrar na cadeia alimentar humana com maior facilidade, cujo produto também segue para a exportação.
Na época da Páscoa 2010, percorremos os campos ao redor da nossa Aldeia e verificámos que, aqui e além, havia muitos e grandes rebanhos a pastar, conforme se poderá constatar pelas imagens que difundimos.
Os Beijosenses, empreendedores como são, não cruzam os braços e, em cada dia, renovam os seus esforços por uma vida mais favorável e mais lucrativa.
Enfim, são as lutas a que o Mundo obriga!

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