quinta-feira, junho 10, 2010

DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS

2010.JUN.10 - 430 ANOS DEPOIS DA MORTE DE LUÍS VAZ DE CAMÕES

"O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é um tributo à data do falecimento de Luís Vaz de Camões, em 1580, é utilizada para relembrar os feitos passados do povo lusitano e também os milhões de Portugueses que vivem fora do seu país natal."

LUÍS DE CAMÕES - Príncipe dos poetas portugueses, autor dos Lusíadas, poema admirável, que canta os feitos heróicos dos portugueses.
Este Poeta, um dos maiores do Mundo, viveu, nos últimos dias da sua vida, de esmolas angariadas por JAU, seu criado.

OS LUSÍADAS - Foram publicados pela primeira vez em 1572. A epopeia imortal que há quatro séculos vem alimentando a alma portuguesa!

"Vereis amor da pátria, não movido
De prémio vil, mas alto e quase eterno;
Que não é prémio vil ser conhecido
Por um pregão do ninho meu paterno"

CAMÕES - Da vida de Camões, o que parece certo são as incertezas sobre ela.
Muito se tem romanceado - e continua a romancear -  na tentativa de uma construção biográfica aplicável a esta figura da nossa literatura.
É baseada em conjecturas grande parte das informações biográficas que acerca de Luís de Camões se divulgam.
O seu nascimento teria sido provavelmente em Lisboa - ou em Coimbra?- por volta do ano de 1525. Do pai, Simão Vaz de Camões, fidalgo de origem galega, e da mãe, possivelmente Ana de Sá Macedo, são poucas e incertas as notícias.
Não há dúvidas é da cultura humorística que Camões adquiriu, talvez até na Universidade (de Coimbra?, de Lisboa?), escolaridade que, irregular ou não, o apetrechou com uma variada, sólida e invulgar preparação. Os seus conhecimentos eram vastos em literaturas antigas e modernas, história universal e de Portugal, mitologia, astronomia, poesia portuguesa, italiana e espanhola.
É evidente que terá lido no original os mais consagrados escritores da Antiguidade, tanto gregos como latinos, designadamente. Hesíodo, Homero, Horácio, Virgílio e Ovídio.
Também terá estudado as obras dos filósofos gregos: Platão e Aristóteles.
Terá conhecido em profundidade os moralistas latinos e as obras dos autores mais conhecidos do Renascimento italiano e espanhol, como Petrarca, Sanazaro, Bembo Garciolaso, Boscán, além da literatura cristãs, que assimilou de modo exemplar pelo conhecimento profundo que já tinha de textos bíblicos.
Entre 1553  e 1570 viajou pelo Oriente, em cujas paragens foi escrevendo OS LUSÍADAS.
Sofreu um naufrágio na Foz do rio Mecon e a custo se salvou, bem como o manuscrito da sua Obra que o acompanhava.
Os últimos dez anos da sua  existência teve que viver com uma tença de 15.000 réis anuais, concedida por D. Sebastião, aquando da publicação de OS LUSÍADAS em 1572.
Crê-se  que os conhecimentos directo das obras mais célebres da Antiguidade, quer gregas quer latinas. Os poemas gregos ILÍADA e ODISSEIA, a ENEIDA, de Virgílio, e poemas italianos dos séculos XV e XVI foram decerto determinantes para a elaboração de OS LUSÍADAS.

Mas, além de poeta imortal, foi soldado valoroso, tendo combatido na África, onde cegou do olho direito, e na Índia. Morreu a 10 de Junho de 1580, pouco tempo antes de Portugal perder a Independência. Vendo que Castela (a Espanha) tomava conta do seu País - Portugal, conta-se que, ao exalar o último suspiro, exclamara angustiado: «  - AO MENOS MORRO COM A PÁTRIA!»

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