O lagar de azeite de outra época.
Muito artesanal.
A galga, com três rodas de pedra granítica, funcionava puxada por uma junta de bois.
Os bois movimentavam-se, permanentemente, à volta daquela grande bacia de pedra também ela de granito, a galga, onde era despejada certa porção de azeitona, de cada vez, que aquelas rodas iam esmagando, conforme iam rodando com a força dos bois.
Então não havia electricidade e a extracção do azeite era muito mais difícil.
Não havia neste precioso líquido a pureza que lhe conhecemos actualmente, porque sem electricidade não seria possível fazer trabalhar qualquer equipamento para o purificar.
O Azeite era purificado, naturalmente, sob o olhar atento do homem, com a adição de muita água quente para as tarefas, para que a gordura da azeitona viesse à superfície da água, para se purificar e separar.
Mesmo assim, quando chegava a certo momento já não era possível apurar mais o azeite e, algum dele, ainda era entregue aos proprietários da azeitona misturado com a água russa, que depois era utilizada para a sopa.
Ainda que as imagens nos dêem uma ideia daquilo que foi um Lagar da Azeite talvez nos séculos XVIII/XIX, nada há como presenciar no local, numa visita guiada, que aconselhamos vivamente.
Vale a Pena.
Então vejamos o que nos surpreendeu:
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