O cumprimento e o aperto de mão são duas manifestações de cortesia que podem tornar-se embaraçosas, sobretudo no fim da adolescência. Estas regras têm a sua origem em convenções que evoluíram desde os tempos da cavalaria, em que se observada todo o cerimonial.
Falemos primeiro do cumprimento.
Neste gesto de cortesia está em jogo uma infinidade de variantes. Um cumprimento pode ser formal ou amigável, conforme a expressão do rosto e do corpo, que lhe completa o sentido. Mas não há duas formas de cumprimento. Um cortês e outro não. A menos que se trate de circunstâncias excepcionais, qualquer pessoa conhecida merece ser cumprimentada. Passamos a enunciar algumas regras básicas, às quais será acrescentada a cordialidade pessoal, nos seus diversos graus.
Um homem é o primeiro a cumprimentar uma mulher. Notemos que entre os Anglo-Saxões é a mulher a primeira a cumprimentar. É por isso que não devemos ficar surpreendidos se encontramos entre nós estas duas práticas. As normas de cortesia não são rígidas, mas bastante flexíveis. Um jovem é o primeiro a saudar uma pessoa mais velha. Um recém-chegado saúda as pessoas que já estão presentes. Uma mulher responde a um cumprimento com um sorriso, inclinando ligeiramente a cabeça , querendo assim dizer à pessoa com quem se cruza que a reconheceu.
Devemos sempre acusar e retribuir um cumprimento. Não o fazer é um insulto imperdoável. Podemos acrescentar ao cumprimento um “bom dia” ou um “boa tarde”. Se se trata de pessoas com quem temos alguma intimidade, podemos acrescentar o seu nome próprio, mas na rua nunca se refere o apelido.
Se encontramos um casal, nunca devemos dizer “bom dia, meus senhores”, mas sim “bom dia minha senhora”, e só depois cumprimentamos o marido. Embora tenhamos dito que é uma ofensa não responder a um cumprimento, há circunstâncias na vida que nos levam a desejar não ver certas pessoas. Esses momentos requerem diplomacia. Se for impossível desaparecer a tempo de evitar o encontro, devemos cumprimentar rapidamente, mas com delicadeza.
A modo actual faz que os homens raramente usem chapéu, sobretudo nas estações mais amenas; no entanto, sempre diremos resumidamente que os homens que usam chapéu o tiram para cumprimentar uma senhora, segurando-o pela copa, e não pela aba. O chapéu é erguido ao mesmo tempo que se inclina levemente a cabeça antes de o voltar a pôr.
É evidente que um homem tira o seu chapéu quando ouve o hino nacional. Se for estrangeiro, deverá respeitar os sentimentos alheios, manifestando um comportamento cortês. No Inverno, os chapéus de pele, os barretes e as boinas não serão muito apropriados a um gesto elegante. Os homens farão um movimento como e os fosse tirar, tocando no chapéu e inclinando a cabeça.
Se um homem pára para falar a uma mulher e tira o seu chapéu, a mulher apressar-se-á a dizer-lhe, gentilmente, “faça favor”, querendo com isso dizer que poderá voltar a pôr o chapéu.
Por MFJ/Willoughby
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