I
Perder um grande amor,
Ai como dói de verdade,
Esvai-se um grande sonho,
Tortura-nos a saudade,
E nada mais tem valor;
II
Imaginamo-nos a morrer,
Sem aquele calor humano,
Apodera-se Horror medonho,
Acaba o nosso ufano,
Já nada nos faz correr.
III
Vimo-nos a morrer sem ele,
E nada mais nos importa,
Nada mais tem o valor,
Mesmo abrindo-se outra porta,
Nada mais é como aquele;
IV
Acaba-se o altruísmo,
Acaba-se o porquê,
Não temos o nosso amor,
Que nos deixou à mercê,
No mundo do egoísmo.
V
Não existe mais motivo,
De se chegar nem para ir,
Como dói aquela ausência,
Não vale a pena pedir,
Tudo nos fica tolhido;
VI
Como dói a perspectiva,
De nunca mais ter nos braços,
E nada tem clemência,
Tudo nos cria embaraços,
E nos vai destruindo a vida.
VII
Por alguém que imaginávamos,
Ao nosso lado por muito tempo,
Como doem as frustrações,
Nada há a nosso contento,
Em tudo nos desmotivámos;
VIII
No coração nunca Mais,
Estará a mesma alegria,
Acabaram as ilusões,
Instala-se a apatia,
Que se alivia com ais.
IX
Quando a dor torturadora,
Parece vencida pelo correr,
De longos e longos dias,
Não é alívio, é morrer,
Numa ilusão frustradora;
X
Como se dentro da gente,
Ficasse faltando um pedaço...
Instalam-se as agonias,
Que esvaziaram o espaço,
Que nos saciava a mente.
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Por Willoughby
Só se consegue dar o verdadeiro valor, quando vimos o nosso ombro amigo partir. Ainda se alimenta a esperança de haver um regresso, mas isso é somente na nossa imaginação, porque é viagem sem regresso!:´-(
ResponderEliminar"Senhor!Porque me abandonaste?
ResponderEliminarPorque me dás tanta dôr?"
Todos conhecemos estas palavras.
A Fé é Sublime ,e o Acreditar uma Virtude.
Que todos os que sofrem ,consigam receber a Benção Divina da Esperança e Alegria de Viver.
Bélita