Pelas 10h30m, de regresso a casa da nossa caminhada, detivemo-nos para observar o trabalho deste agricultor sazonal.
Engenheiro de Profissão, radicado na Capital Portuguesa. Deslocou-se à Aldeia dos seus ancestrais talvez para umas mini-férias e, sem qualquer pudor, pegou naquele instrumento, assaz conhecido por aquelas bandas, e vai de cortar aquelas ervas e arbustos que já ameaçavam abafar aquela vinha, no lugar da Praçaria, limite da freguesia de Beijós.
Com o rosto tapado com a respectiva máscara, tal como convém para prevenir outros males, não tivemos tarefa fácil em identificar o personagem.
Todavia, aquele nosso amigo, apercebendo-se das nossas intenções, desnudou o rosto e, com um sorriso nos lábios, dirigiu-se-nos para nos cumprimentar.
Gostámos do seu trabalho e disso fizemos comentário com o pai que andava por ali também a bulir, cumprindo o condão do bom Beijosense.
Já não foi a primeira vez que falámos com o pai a seu respeito, mas, mais uma vez, foi para nós gratificante ver nos seus olhos lacrimantes de Alegria e ouvir da sua boca as palavras de satisfação por ter um filho com tantos predicados.
Realmente, nos tempos que correm, não é fácil encontrar uma pessoa com aquela postura.
Nós, que o conhecemos de há longa data, testemunhamos que numa só alma, o Engenheiro João Carlos congrega esmerada educação, humildade quanto baste, dedicação ao trabalho quanto esforço pede...
Sabíamos de todas as suas qualidades, não tínhamos registado esta sua coragem de colocar o motor aos ombros e roçar aquele pasto, tão bem como qualquer profissional do ofício.
Desta forma lhe enviamos, ainda que atrasados, os nossos sinceros parabéns.
Deixamos mais imagens para melhor ilustrar a sua postura.
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